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Texto de Bárbara Simões / Público
Em casa, mas mantendo-se em competição. Estão abertas as candidaturas ao Concurso Nacional de Jornais Escolares, promovido pelo PÚBLICO, através do projecto PÚBLICO na Escola. A partir de 11 de maio, agrupamentos e escolas dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário podem inscrever as suas publicações, em papel ou em suporte digital. Não há tema obrigatório. O que é exigido é que no ano letivo de 2019/20 tenham tido, no mínimo, duas edições.
E porque se trata de um ano letivo rodeado de características excecionais, com as escolas encerradas em meados de março, devido à pandemia de covid-19, e o ensino a prosseguir à distância, também o concurso ajustará as condições de candidatura previstas, abrindo a possibilidade de uma publicação (jornal ou revista) apresentar uma edição em papel e outra digital. Ou seja, desta vez poderão concorrer: publicações em papel; publicações em formato digital; sites com jornal escolar (com um mínimo de duas atualizações de fundo durante o presente ano letivo); e publicações com um número em papel e outro digital.
As candidaturas terão de ser apresentadas, por escolas ou agrupamentos de escolas (públicas ou privadas) do continente, regiões autónomas e comunidades portuguesas no estrangeiro, até ao dia 31 de maio. Os jornais são enviados de 1 a 30 de junho, os vencedores anunciados até ao final de outubro. Os prémios, pecuniários e cujos valores serão dados a conhecer antes da data de encerramento das inscrições, são atribuídos em três escalões: A (1.º ciclo), B (2.º e 3.º ciclos) e C (ensino secundário). Haverá um prémio por escalão.
A estes somam-se, como anunciado anteriormente, três prémios especiais, que distinguirão a melhor reportagem, o melhor design gráfico e o melhor trabalho de ciência.
E o que acontece quando uma publicação reúne o trabalho realizado em diversos ciclos de ensino — correspondentes a diferentes escalões de participação no Concurso Nacional de Jornais Escolares? Nesse caso, há que avaliar a que escalão corresponde o grupo de participantes com um papel mais determinante na edição. “Se, numa mesma publicação, estiverem envolvidos intervenientes de diferentes ciclos de ensino, o candidato deve optar por inscrevê-la no escalão que melhor traduza o grau de envolvimento”, esclarece o regulamento do concurso.
"Um instrumento cívico"
A inscrição é feita por email (concurso.jornais.escolares@publico.pt) um conjunto de elementos necessários para que seja validada: nome da publicação; agrupamento de escolas ou escola e localidade; escalão a que concorre (A, B ou C); tipo de publicação; identificação do responsável pela candidatura; contactos do responsável (email e telefone).
Qualquer esclarecimento suplementar sobre o concurso, considerado necessário depois da leitura do regulamento, pode ser obtido através do email: publiconaescola@publico.pt
O Concurso Nacional de Jornais Escolares acompanhou o PÚBLICO desde o seu início e durante mais de 20 anos premiou e divulgou o que de melhor ia sendo publicado nos estabelecimentos de ensino portugueses, apostado em fazer dos jornais escolares “um instrumento cívico para a discussão de temas relevantes para a comunidade escolar e para a promoção de relações entre a escola e o meio”. Regressou num ano letivo em que, fruto das circunstâncias, a procura de informação bateu recordes e a importância do jornalismo e da informação credível foi amplamente reconhecida como vital para a proteção dos indivíduos e da sociedade.